RESENHA: Self/less (2015)

Imagine o quão modernos seríamos se, quando já velhos ou doentes, mudássemos para um corpo novinho em folha? Esta é a ideia inicial do filme "Self/less", dirigido por Tarsem Singh que começa com o bilionário Damian (Ben Kingsley) conhecendo Albright (Matthew Goode), dono de uma corporação que pode realizar um incrível milagre.

A verdade é que o senhor riquíssimo está morrendo de câncer. Para tanto, aceita fazer um procedimento médico radical que transfere a consciência dele para o corpo de um homem jovem e saudável. Nas asas da imaginação espetacular da ficção científica, a "nova embalagem" de Damian é o ator Ryan Reynolds, que ganha o nome de Edward.

Por voltar a ser jovem, Edward decide curtir todas as luxúrias da vida, em Nova Orleans. Sexo e mais sexo. Contudo, a "receita" de tomar alguns comprimidos em horários específicos acaba sendo interrompida por descuido. É justamente esta falha por atraso na ingestão do remedinho que faz a situação mudar. Por não seguir a ordem, lembranças do passado, do dono daquele corpo, começam a atordoá-lo.

Determinado, ele busca a verdade diante das visões que passa a ter. Desta forma, o mistério a respeito da origem daquele corpo é o que coloca tudo a perder, principalmente para a organização realizadora do serviço, pois manter o segredo é fundamental. Considerando que quem procura, acha, a vida de cada um que cerca Edward também é colocada em risco, até ele perceber que é preciso matar.

Seguindo o slogan do filme "Deus criou o homem. O homem criou a imortalidade", é possível dar o merecimento da trama, principalmente por apresentar a velha história modernizada da fonte da juventude.

O que o diretor fez foi um filme SEM EFEITOS ESPECIAIS (como todos que vemos hoje em dia), pegou dois nomes de peso na mídia (Ryan Reynolds e Ben Kingsley) e criou um suspense/ação que é um pouco cansativo, mas você acaba assistindo inteiro para saber o que acontece no final.

Vale a pena conferir por entretenimento! Abraços!

TRAILER LEGENDADO

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